Algumas pessoas quando ouvem falar de Arduíno ou de outras particularidades de hardwares, micro controladores, entre outros, podem achar que estão em um programa do Mundo de Beakman, ou que essas tecnologias poderiam ser usadas pelo Pink e o Cérebro para dominar o mundo. Por incrível que pareça é bem mais simples do que a maioria das pessoas imagina.
Arduíno nada mais é que uma plataforma eletrônica, composta por um micro controlador e suporte à entrada e saída para prototipagem. O Arduíno é de hardware livre, um conceito bem similar ao Software Livre, onde toda a documentação e tecnologia do desenvolvimento do hardware fica disponível. Ele também utiliza uma linguagem de programação padrão (C/C++).
A plataforma Arduíno é uma plataforma Wiring, composta pelo hardware livre, linguagem de programação, ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) e uma placa única com micro controlador. O projeto é colaborativo entre designers, artista com intuito que usuários avançados, intermediários e iniciantes pudessem compartilhar suas vivências e conhecimento.
O Projeto do Arduíno não é tão novinho assim e inclusive irá debutar em breve. Foi iniciado em 2003 na Itália e continua em Bogotá na Colômbia.
Nessa plataforma é possível escrever vários tipos de programas para controlar aparelhos diversos de maneira interativa (ainda não vi nenhum que possa ser usado para dominar o mundo). Com facilidade e poucas linhas de código é possível criar coisas úteis e divertidas, usando principalmente a imaginação. É possível usar o Arduíno de maneira independente ou conectado a um computador.
Um Arduíno padrão é composto por um controlador, algumas linhas de entrada e saída (digitais e analógicas), interface USB para se ligar ao hospedeiro e programá-lo e obter a interação em tempo real, por padrão não possuí interface de rede, mesmo existindo versões que possuam.
Os circuitos oficiais do Arduíno são fabricados em uma maioria na Itália, pela SmartProjects. Alguns modelos são fabricados nos estados unidos, pelas empresas SparkFun e Gravitech. É possível encontrar placas de Arduíno a venda no Brasil a partir de R$80,00 e módulos adicionais a partir de R$5,00.
Algumas pessoas se perguntam se é possível dar uma de cientista maluco e montar sua própria placa de prototipagem. Sim, é sim…. Como é um hardware livre, você pode usar os projetos, adaptar a suas necessidades, modificar e até mesmo distribuir o que você fez, sem pedir autorização. Os projetos podem ser encontrados em uma página oficial do Arduíno: Arduino.cc e é possível discutir no fórum oficial a troca de ideias para melhora do hardware.
Caso seja desenvolvido um produto com Arduíno é possível comercializar esse projeto sem muita burocracia: Você não precisa tornar público nada do seu projeto por ter usado um Arduíno dentro do produto. Só é preciso respeitar as licenças GPL e Creative Commons caso seja um produto de prototipagem e com relação ao software baseado no código já existente.
O Arduíno é extremamente flexível: Dá para instalar Linux? Dá! E programar só em C? Dá também… Claro que cada customização traz suas dificuldades.
Existe muita documentação sobre Arduíno, dicas, passo-a-passo, documentários.
Existem diversos modelos de Arduíno “originais” e compatíveis, usando a mesma plataforma. Muitos acessórios, hardware complementares entre outros?
Esse vídeo tem um top 10 de projetos feitos com o Arduíno:
E ai, se animou pra pôr a “mão na massa”?
Esse foi mais um post do Blog do Curso de Hardware Microcamp.
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