Servidores são máquinas dedicadas ou não que possuem softwares que oferecem um determinado serviço à rede. Existem vários tipos de servidores, os mais comuns e mais usados são:
• Servidor DNS
• Servidor DHCP
• Servidor de Arquivos (Compartilhamento e FTP)
• Servidor de impressão
• Servidor de email
• Servidor de banco de dados
• Servidor web
• Active Directory
Existem diversos sistemas operacionais para servidores, diferenciando-se por preços, recursos, segurança e arquitetura. Os mais usados dentro da arquitetura PC são o Linux e o Windows Server. Para máquinas de outras arquiteturas como Mainframes são usados sistemas como o Unix (que também pode ser usado em PC), Linux e alguns sistemas próprios para esse tipo de máquina.
O Windows 2008 R2 Server possui diversas versões diferentes, que se diferenciam pelo preço e pelos recursos oferecidos:
Standard Edition: Esta é a versão padrão do sistema, destinada ao uso em servidores desde uso geral. Ela oferece suporte a máquinas com até 4 processadores e a até 4 GB de RAM. Junto com a versão x64-bit, esta é a versão que você utilizaria em um servidor de rede local.
Web Edition: É uma versão limitada do sistema, destinada a ser usada em servidores Web, que é oferecida a empresas de hospedagem a custos reduzidos. Ela oferece suporte a máquinas com até dois processadores e a até 2 GB de memória RAM e oferece um conjunto limitado de serviços. Ao locar um servidor web com o Windows, esta é provavelmente a versão que será utilizada.
Enterprise Edition: Suporta máquinas com até 8 processadores e permite configurar clusters com até 8 máquinas. Ela oferece suporte ao PAE, que permite acessar até 32 GB de memória RAM em processadores de 32 bits que ofereçam suporte ao recurso. Esta versão é tipicamente usada em grandes servidores de bancos de dados e em servidores de alta disponibilidade.
Datacenter Edition: Esta versão roda em uma arquitetura proprietária de hardware, que pode utilizar até 64 processadores. O sistema é fornecido junto com o hardware e com um pacote de serviços que inclui a implementação, o que o torna uma solução incrivelmente cara, reservada a alguns nichos específicos.
X64-bit Edition: É a versão com suporte a processadores de 64 bits. Ela oferece os mesmos recursos da Standard Edition e é configurada da mesma forma, mas oferece suporte a mais memória RAM e pode rodar aplicativos otimizados para o uso de instruções de 64 bits.
Muitas das funções executadas no Windows Server podem ser feitas em outras versões do Windows, rodando softwares adicionais. Por exemplo, uma máquina com Windows XP ou Windows 7 rodando apache e mysql pode virar um servidor web. Mas o Windows Server 2003 por exemplo, possui ferramentas de gerenciamento e serviços específicos que o Windows 7 ou o XP não possuem.
E tem mais, dependendo do servidor a ser montado é muito mais seguro e racional utilizar um servidor Linux. É o caso de servidores Apache, para PHP, servidores web com Proxy, dhcp ou dns sem controlador de domínio e servidores de arquivos. Lembrando que as licenças do Windows Server são caras, enquanto as distribuições Linux são gratuitas e livres, e as versões de Windows para Desktops como o Windows XP e o Windows 7, são versões com recursos limitados e com baixa segurança.
Geralmente o Windows Server é usado em lugares onde não há a possibilidade de utilizar um servidor Linux ou onde o sistema oferece benefícios reais, como no uso do active directory. Apesar do samba já possuir um controlador de domínio, a compatibilidade é bem menor e a configuração bem mais complexa em servidores ASP que não podem ser instalados em Linux ou em locais onde a equipe só sabe usar o Windows Server. Afinal, provavelmente o preço da licença é menor que a troca ou treinamento de uma equipe inteira. Também é vantagem optar por ele, quando serão usados softwares que só rodam em plataformas Windows.
No Windows Server 2008, as opções básicas de instalação podem ser feitas através do “assistente para configurar servidor”, localizado no menu iniciar, em Configure seu servidor. Por ele é possível adicionar funções e configurações.
É claro que todos os serviços podem ser configurados através do painel de controle, e o assistente é apenas um facilitador. Quando você ativa um serviço, ele fica aparecendo com a opção “sim” ou “yes”, na coluna “configurado” ou “configured”.
Já em servidores Linux, apesar de existirem ferramentas para configuração por assistentes ou interfaces, é comum tudo ser configurado “na mão”, por arquivos e linhas de comando, até porque esse é um dos grandes benefícios de um SO Linux em servidor. É possível desabilitar a interface gráfica e fazer tudo via terminal para que a memória e o processamento sejam totalmente dedicados a configurações do servidor.
Nos próximos artigos, falaremos de servidores DHCP, DNS, Proxy entre outros…
Um dos grandes problemas em se manter um servidor Proxy separado do servidor dhcp e o dhcp separado do servidor active directory é que se um parar de funcionar o outro terá suas tarefas limitadas, afinal tanto um quanto o outro dependem da distribuição de IPs para que seus serviços funcionem corretamente. É muito comum ser utilizada virtualização em servidores, onde um sistema base é instalado, juntamente com uma máquina virtual e esta é a responsável por um ou mais servidores. Isso faz com que o hardware seja mais bem aproveitado e melhor distribuído.
Esse foi mais um post do Blog do Curso de Hardware Microcamp.
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