Olá pessoal!
Dando continuidade ao bê-a-bá do Linux, hoje eu iria falar sobre Ubuntu e suas versões nesse post, mas comecei a explicar um conceito importe de distribuições e acabei estendendo o post, por isso, a Parte III será sobre UBUNTU.
Então vamos falar das Distribuições GNU/Linux (conhecidas como distros), elas são um conjunto de programas, personalizações e ferramentas juntamente com um Kernel Linux, que pode ser distribuído para qualquer pessoa que queira usar e modificado por qualquer um que souber fazer isso.
Pera, pera, pera… Para tudo! Você deve estar pensando ai: Aline, isso quer dizer que eu posso FAZER minha própria distribuição Linux? Isso mesmo! É exatamente isso que quero dizer. Claro, se você tiver conhecimento suficiente pra isso.
Esse é um dos direitos inclusos nas 4 liberdades. Vamos lá:
Liberdade nº 0 (É zero mesmo, na informática muita coisa começa a contar do zero, principalmente quando essa “coisa” é considerada tão importante, que é a mais importante que não dá pra começar em 1). Mas vamos lá…
- Liberdade nº 0 – A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.
- Liberdade nº 1 – A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
- Liberdade nº 2 – A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo.
- Liberdade nº 3 – A liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Quantas distribuições existem? Ah… Essa resposta é fácil: Um montão. Segundo o Distro Watch existem atualmente 281 distribuições ativas e cadastradas, mas nem todos mundo que cria uma distro cadastra ela no distro Watch e distros novas surgem todos os dias.
A Maioria das distribuições hoje, são derivadas de 3 distros principais ainda vivas: Debian(que tem a maioria das distros “filhas”), Red Hat e Slackware. Existem outras como o Distro Arch que surgiram um pouco depois e que geraram descendentes e não são derivadas de nenhuma outra. Além disso, existem distros antigas que morreram com poucos (ou nenhum descendente) ou ainda distros derivadas de outras, que geraram famílias inteiras, como é o caso do Ubuntu.
Falando em Ubuntu… Ele é o tema do nosso próximo “Capitulo” =P
Esse foi mais um post do Blog do Curso de Hardware Microcamp.
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