Conceitos
Para começar a entender lógica de programação, precisamos conhecer alguns conceitos básicos:
- Sequência lógica – é uma sequência de instruções que podem ser descritas para cumprir uma determinada tarefa.
- Instruções – Ações a serem executadas para a conclusão de uma tarefa;
- Importante lembrar que instruções isoladas não tem sentido e não servem de nada.
- Algoritmo – Sequência finita de passos que levam à execução de uma tarefa
- As instruções de um algoritmo devem ser claras e precisas,
- Não podem ser redundantes e nem subjetivas,
- Exemplos de algoritmos: operações básicas da matemática (adição, subtração, divisão, multiplicação), receitas de bolo etc.
- Programas – Algoritmos sequenciais escritos em linguagens que o computador consiga ler, interpretar e executar. Exemplos: Delphi, Pascal, VB, php
Linguagens de programação
Linguagens de programação podem ser de dois tipos: Compiladas e interpretadas.
Linguagens compiladas necessitam ser transformadas em binário para serem executadas e linguagens interpretadas usam de um software que lê o código linha a linha e executa.
Exemplos de linguagens compiladas: Delphi, VB.
Exemplos de linguagens interpretadas: Php, asp, java (que é interpretado pela Java VM).
As linguagens ainda podem ser classificadas como de “baixo nível” e de “alto nível”.
E não, linguagem de baixo nível nada tem a ver com a linguagem coloquial, gírias ou palavrões. Quanto mais alto o grau de abstração da linguagem, ou seja, quanto mais longe da linguagem de máquina, mais alto é o nível da linguagem.
Um software é escrito em uma linguagem de programação e depois compilado ou interpretado para que possa rodar corretamente.
Pseudocódigo
Quando fazemos um algoritmo, geralmente usamos um pseudocódigo que pode ser portado para qualquer linguagem de programação.
O nome pseudocódigo é usado em alusão ao código depois implementado em linguagem de programação.
Por isso os algoritmos são independentes das linguagens de programação. Ao contrário de uma linguagem de programação, não existe um formalismo rígido de como deve ser escrito o algoritmo.
O algoritmo deve ser fácil de se interpretar e fácil de codificar. Ou seja, ele deve ser o intermediário entre a linguagem falada e a linguagem de programação.
Qualquer tarefa que possua uma sequência lógica de passos pode ser transformada em algoritmo: fazer um bolo, trocar uma lâmpada ou mesmo respirar.
Fases
Todo algoritmo é composto de 3 fases distintas: entrada, processamento e saída.
Se você pensar bem, um programa sem uma dessas fases não tem sentido de existência.
Entrada: São os dados de entrada de um algoritmo. Podemos comparar em uma receita, com os ingredientes dela. Sem a entrada não tem o que ser processado e por consequência, não tem o resultado da saída.
Processamento: É a fase onde as informações são transformadas, onde contas são feitas. Podemos comparar com o“Modo de fazer” de uma receita.
Saída: É o resultado do programa. Uma impressão, algo mostrado em tela etc. É a “receita” pronta.
Pensem comigo: se você não processa os dados, eles serão iguais na entrada e na saída.
Se não tem entrada, você vai processar o que? E qual o sentido de um programa que não tem saída?
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Exemplo: Programa soma; var n1,n2,soma: inteiro; inicio leia(n1); leia(n2); soma ß n1 + n2; escreva(soma); fim. |
Quais são os dados de entrada? n1 e n2
Qual é o processamento? soma ß n1 + n2;
Qual é a saída? Soma.
TESTE DE MESA
TESTE DE MESA significa seguir as instruções do algoritmo de maneira precisa para verificar se o procedimento utilizado está correto ou não.
Todo algoritmo precisa ser testado, para que o programador tenha certeza que ele está correto.
Exemplo de teste de mesa, baseado no algoritmo anterior:
N1 |
N2 | Soma |
10 | 15 |
25 |
5 |
5 |
10 |
33 | 1 |
34 |
Nos próximos artigos vamos falar de variáveis…
Fiquem ligados!
Esse foi mais um post do Blog do Curso de Hardware Microcamp.
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